Zaidi X Rhonda Pierre Tenebraegif


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Regras do ambiente

+Não terá tempo limite para cada post. Porem ambas as partes devem levar o bom senso e turnar o mais rápido possível. Pois dará uma fluidez no jogo.

+ Serão quatro rounds, sem contar com o prólogo.

+Respeite o tempo adversário, não tente fazer milhares de ações num curto período.

+Juiz será usado, caso seja necessário, usaremos de bom senso para todas as questões.

+Respeite o ambiente e mencione onde o personagem esta em todos turnos, seja claro.

+Nada de esquivas o tempo todo, seremos coerentes, nada é indestrutível ou inatingível.



Cenario:

GRANDAHUR-RUÍNAS DE AMAEL

Palco donde ocorreu a batalha mais sangrenta de toda Malebolgia. Sussurros do passado pronunciam que as pedras pontiagudas nasceram após os ossos dos abatidos serem plantados no solo. A verdade cruel, que tudo isso não passou de uma inteligente artimanha para destruir duas legiões. Liderado por Amael o cabeça do brilhante estratagema, provocou a ira de duas legiões. As bestas Morducks, foram incitadas a aniquilar os Hamashins, usurpando suas terras. Amael sequestrou os primogênitos do líder Morduck, o forçando a cumprir suas ordens. Quando venceram, os Morducks, já haviam sofrido inúmeras baixas. E Amael e sua incrível legião de trinta mil demônios, aniquilaram o resto dos guerreiros, erradicando duas legiões de uma só vez.

Zaidi X Rhonda Pierre Pqaaab10

Local do Embate: Os lutadores poderão usar todo campo, composto por uma vegetação rasteira, inclusive podendo usar as pontiagudas pedras para guerrear.

Clima: 13 a 23 graus, todos finais de tarde as nuvens se acumulam criando tempestades de raios.

Regras do Ambiente: Ocasionalmente a partir do segundo round, do chão serão projetados milhares de estalactites de ossos. Os lutadores serão obrigados a lutarem em cima das pedras, a mais de sete metros do solo. Pra complicar as tempestades de raios aparecem, deixando o céu fechado por nuvens. As pedras e as estalactites pontiagudas atraíram os raios pra cima dos lutadores.

Horário: A partir das 16:00 horas terrenas.




OPONENTES
ZAIDI x PIERRE


Última edição por Samael em Sáb 18 maio - 16:05, editado 2 vez(es)

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Memórias de um diablerie


"O Senhor, porém, lhe disse: Portanto, quem matar a Caim, sete vezes sobre ele cairá a vingança.. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse quem quer que o encontrasse."
- A Bíblia, Gênesis 4:15


Vagava sem uma direção exata.
Sentia-se pesado, estranho... Há alguns anos estava tomado pelo ódio, mas naquele instante ele já não se fazia presente.
A noite já havia caído e ele caminhava só, exceto pela Deusa que o olhava de cima em sua forma mais pura, a lua que brilhava cheia no céu, iluminando o caminho de seus bons filhos, e acolhendo as trevas em meio às sombras.
Mesmo que o Deus da Justiça tivesse o punido àquela vida vazia e imortal, a Deusa o havia acolhido e lhe dado poderes para se sentir melhor.
O tempo passava e ele mal o via passar. Já estava se acostumando com a idéia de que séculos iriam se passar e que ainda estaria ali, vagando pela Terra.
Quando dera por si, já havia percorrido um deserto inteiro e já se aproximava de um pequeno vilarejo no Baixo Egito.
Como uma pancada, um cheiro pungente invadira suas narinas. A fragrância fria parecia arrancar sua alma de seu descanso.
Apenas uma coisa permanecia na mente de Caim naquele instante: Ele precisava de sangue!
Conduzido como um animal corria em direção ao pequeno casebre de onde o cheiro vinha.
Estava sedento, queimava por dentro desejando sentir o cálido líquido descer por sua garganta.
Quando irrompera pela porta do casebre, se deparara com um homem mutilado que jazia no chão de pedra. As rugas de sofrimento ainda estavam presentes em seu rosto, mesmo morto. Haviam graves cortes na face, e um ainda maior que pegava desde o meio das pernas até o tórax.
O sangue ainda esvaia do corpo do pobre coitado, e não se contendo, Caim fora imediatamente se satisfazer.
Sua sede era tamanha, que só percebera que não estava sozinho no recinto, ao ouvir uma voz vir de outro cômodo.

- Mamãe... O que têm a me dizer agora? Sua vida está em minhas mãos... Eu posso fazer o que eu quiser com ela...

Ouvira uma voz feminina dizer de forma cruel e fria, e só então se dera conta de onde o cheiro de sangue estava mais vivo.
Alguém sangrava no outro cômodo.
Ativou seus sentidos e pôde ouvir os batimentos cardíacos de duas pessoas, porém um estava falho, quase parando.
Caminhou cautelosamente até o próximo cômodo, onde já esperava ver uma cena de assassinato, porém o que vira era pior.

Se algum dia ele pensara que fora cruel ao matar o próprio irmão... Agora via que podia existir crueldade maior.
Quando matara Abel, estava cego de ganância e ciúmes... Mas aquela garota não parecia estar cega. Ela sorria... Deliciava-se com cada expressão de dor que a mãe fazia. Estava matando, porque queria isso, sentia prazer.

Ficou parado olhando maravilhado para a jovem ruiva que cortava a garganta da própria mãe lentamente, ela que parecia estar em um transe extasiante, não se dava conta da presença dele ali.
Quando o corpo da ruiva mais velha ficara mole e caíra no chão, a jovem sorrira satisfeita consigo mesma e só naquela hora percebera que tinha companhia.
Com a faca firme em sua destra, virou-se de frente para Caim, dizendo de forma gélida.

- Quem é você?

A pergunta fizera com que ele abrisse um sorriso malévolo, desse passos rápidos em que em um segundo já estivesse segurando o cabelo da ruiva e deixando seu pescoço à mostra.

- Aquele que irá eternizar sua cruel beleza.




A hora de agir



Sentada na poltrona da sala de seu castelo, Zaidi se lembrava de cada memória que havia tomado de Caim. Enquanto isso saboreava o vinho, analisando cada perspectiva dos pensamentos do mestre cainita.
Sorria nostálgica, pensando no quanto as coisas haviam mudado.
Antes ela matava por prazer, hoje seria capaz de sacrificar sua meia-vida a alguém, ou lutar apenas como um modo de conhecer a si mesma e se aperfeiçoar.
Tinha aprendido que existiam coisas mais valiosas do que desejo e vingança.
Suspirou levantando da poltrona e deixando seus devaneios para trás. Havia ficado parada por tempo demais e precisava ‘desenferrujar’, e que modo melhor se não uma luta?
Decidira que seria melhor não conhecer seu adversário e que o mesmo também não a conhecesse, sendo assim a luta fora arranjada por terceiros.
Normalmente estaria completamente calma, mas naquele dia estava ansiosa, com o tempo suas lembranças se desvaneciam e tudo o que fizera antes da batalha fora ficar repassando-as em sua mente, para poder executar tudo com perfeição.
Vestira-se de modo simples, não gostava de exagerar usando armaduras como muitos outros, sua armadura maior eram os poderes herdados de Caim. Usava apenas um longo vestido negro e os pés ficaram descalços, o cabelo ruivo pendia solto caindo nas costas e os olhos estavam mais rubros que o costume.
Com sua velocidade de 340 metros por segundo, através da disciplina Rapidez, chegara ao local marcado rapidamente.
Sentiu a grama seca sobre a sola dos pés e algumas pedras espetarem, mesmo que estas não conseguissem perfurar.
Parou no meio do campo esperando a chegada de seu oponente, enquanto se concentrava sentindo a energia dos mortos que jaziam debaixo do solo, estes que clamavam para serem libertos.

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Prologo: Florescer Amaldiçoado


11 dias atrás - Laboratório IzamorusLocalidade Desconhecida

-Ahhh maldito! –Palavras carregadas de ódio, procedida da insuportável dor, sentia a agulha penetrando sua pele, estourando o caminho entre músculos e carne, até chegar ao osso maciço.

-Quieto, acabara em instantes!

Um humanoide baixinho, tentava dar certo reconforto. Não passava de um metro e trinta de altura. Crânio avantajado, cabelos esticados e arrepiados pra trás, tom de pele azulado. Olhos amarelados, passando aspecto psicótico. Denotava a falta de sanidade no estranho cientista. Manejou a destra até o bolso do jaleco estranho. Não tinha a mão esquerda, no lugar, uma pinça mecânica. Por baixo do jaleco, notava um collant grudado ao corpo, era alvinegro, com listras alvas e escuras. Orelhas pontudas, dentes minúsculos e cortantes, boca larga, num sorriso sempre habitual. Mais estranhos eram suas raquíticas asas de morcego, e bem no meio da saliente testa um terceiro olho e ausência do nariz. Este era o inquietante doutor Alma. Era o cientista chefe, da divisão de pesquisas da organização Izamorus.

Estava num pequeno laboratório, com menos de cinco metros quadrados, uma cama de inox no meio, um rapaz deitado nela, com tubos translúcidos fixados na sua nuca, injetando um substancia de aspecto esverdeado, os tubos, diretamente coligados no seu cérebro. O moço, se contorcia todo de dor. Era insuportável, mordia a boca, se feria com a pressão dos dentes.

-Calma, calma. Irei acabar tão rápido, quanto a vitória de Yoroshi sobre os guenescais. Não poderei remover essa Maledictus lilium, ou acabarei destruindo seu coração e o resultado será irreversível.

-Diz isso porque não é com você! Tsc...

Os batimentos cardíacos, eram medidos num aparelho, preso ao seu pulso. Alma ia até o balcão, cheio de ampolas, vidros de remédios, amostras biológicas, conservadas em vidro, tais como olhos, cérebros, fetos, entre tantos. O rapaz na cama, apresentava muitas escoriações, no lado esquerdo do peito, um ferimento grave, denotava o pedaço de carne sendo expelido pra fora da pele, litros de sangue esvaíram da ferida aberta.

Alma acatou um bisturi de metal polido, pro alto levantou, refletindo a empática luz da lâmpada nos seus olhos. Os lábios se distenderam, um malicioso sorriso nasceu. Deslizou a destra pela mesinha, sequestrando uma seringa. Levantou a mecânica pinça, observando o liquido arroxeado, medindo no limite dos 5 milímetros. Foi até o rapaz, deixou o bisturi ao lado do seu corpo, estendeu o braço direito do jovem, procurando uma veia saliente no antebraço.

Zaidi X Rhonda Pierre Tempor10

Com a dorsal dos dedos deu duas batidinhas, só pra averiguar se havia encontrado a veia de fato. Pegou o bisturi. Olhou pros olhos de dor daquele infeliz. Abscindiu a pele, cortando a derme com certa facilidade, cortou entre os músculos, arregaçando a carne até chegar na artéria. O rapazote gritava ensandecido. Alma tinha sangue frio, seu semblante não sofria nenhuma alteração. Produziu um corte na artéria, espirrando muito sangue contra seu rosto. Levou a agulha até a fissura, acionou o dispositivo, inserindo um soro arroxeado dentro da artéria. Foi tanto sangue esvaindo, que o moço desmaiou. A pulsação cardíaca foi aumentando a frequência, o moço abriu os olhos e a íris havia sido sugada para o além, jaziam alvejados. Espuma espeça escapou dos lábios, tomou todo seu colo, seus músculos vibraram agitadamente, veias esverdeadas brotaram das têmporas, alastraram-se pelo corpo. Logo as ondas vibratórias do aparelho cardíaco, se tornaram uma linha constante.


-Projeto Rhonda Pierre, ativado!

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4 horas antes ao acontecimento anterior Bosque Garandiel

Chamas se alastravam com banalidade, o vento, um aliado incondicional. Proporcionava uma rapidez eficiente. Animas corriam em direção oposta as labaredas da morte, milhões de morcegos formavam uma gigantesca cortina viva, desbravando a volumosa fumaça escura, muitos caiam por terra, asfixiados. Centenas de animais feneceram, antes mesmo do fogo lamber seus corpos. Era outono, clima seco e o vento auxiliavam a vivaz chama. Dentre toda destruição, uma figura chama atenção. Um rapaz raquítico, de face ocultada por uma máscara de ferro, permanecia em meio a fumaça sem se incomodar com a temperatura e falta de ar.

-Vais desejar a morte ao destino que te preparei. A morte seria seu refúgio, mais não é debochado, o modo como as coisas funcionam? Seu maldito pai me deixou nesse estado deplorável e agora posso vingar-me, atingindo seu tão apreciado filho. Estava em seu encalço a três meses, realmente não é fácil chegar perto de um Izamorus. Ainda mais você, alto escalão, força quase imbatível. Sim, eu disse quase. Porque sou o monstro que seu pai criou, e a dor me tornou invencível. HAHAHAHAHAHAHAHAHA!

-Se arrependera por me deixar vivo, execrada criatura. –Vociferava o moço de cabelos negros, olhos esverdeados, com a camisa queimada e seu tórax ficava amostra. O lunático Mereck prensava o moleque em baixo do pé direito. Riu a cada palavra, daquele desgraçado moleque. Usava faixas de couro, preso por uma camisa de força, rasgada no braço destro. Havia escapado de alguma ala psiquiátrica. Tinha cabelos verdes, desgrenhados, evidenciando o aspecto de louco.

-Te desejo os piores males dessa terra, te rogo a pior maldição do mundo. Sentira saudade de quando podia sentir dor, de quando podia sentir amor e não ser rechaçado pela criatura que mais amou.


Tinha na uma rosa roxa, com pétalas em espiral, na base existiam raízes cinzas e em meio as raízes uma boca cheia de dentes amarelos e pontiagudos, expurgando uma língua bifurcada, que ficava lambendo o ar. A mão do maníaco foi rápida, encostou a demoníaca planta no lado esquerdo do peitoral, a boca entrou em ação, mastigando pele e carne, raízes penetrando na carne do infeliz. Muita dor era sentida, agora sim, preferia a morte a sentir aquela merda. O moço não tinha forças pra luta, a cachoeira de sangue esvaia da ferida aberta. A flor ligou-se pelas raízes no coração do rapaz, as pétalas se acenderam. Mereck se tornava um borrão, tão rápido foi abraçado pelas sombras.

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-Adeus Lucnas, filho de Mitsurugh!


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Dia atualGrandahur Trinta minutos antes do encontro

-Destinos incógnitos, numa súplica inexorável pelos conhecimentos do advento. Infeliz criatura, nossos caminhos se cruzam através das linhas cósmicas. Terei de banhar esse solo com o liquido da vida. –Devaneia um jovem de dezessete anos, repousado numa das pontiagudas pedras de Grandahur.

-Ora, calado é um poeta, caro Pierre. Terei de ir, não se esqueça do objetivo designado para ti. Mirashy ordenou, nos traga a amostra do espécime C-003. - Um estranho homem cortava a epopeia do rapaz.

- Nas minhas promessas, não cometo falhas. Não ti preocupa. - Dizia Rhonda Pierre, um rapaz de cabelos longos e negros, cujos finos fios de cabelos escorriam pelas costas, feito uma cachoeira, emoldurando a face jovial, com uma cicatriz na bochecha direita, tinha olhos esverdeados, enigmáticas piscinas de desolamento, numa tênue superfície, brilhante, sem alterações. –Oh Lugts, não falhe comigo, amada essência, vosso canto lírico trará paz a esta desafortunada criatura. -O moço carregava uma espada de duas mãos, presa nas costas, tinha um metro e setenta e cinco, na mesma medida do rapaz. A chamava de Lugts, era um instrumento musical, similar a uma flauta, a utilizava para criar encantadas melodias. Três lâminas acopladas, tendo fendas, das quais Pierre entoa suas melodias. Um olho negro, de íris alva, se movimenta entre a empunhadura e as lâminas, no final da mesma duas outras, na empunhadura principal uma ponta de lança.

-Aguardo por resultados daqui a cinco horas. Até mais ver.- Nefir se despede do outro, desaparecendo atrás de uma das pedras.


Rhonda não diz nada, assente com a cabeça, leva a mão no bolso retira uma semente marrom, ao assopra-la folhas explodem a semente, raízes brotam e um inacreditável cipó se prende a uma das pedras mais altas de Grandahur. Pierre é puxado pra cima. Ficando sentado sobre a pedra, mirou o firmamento com certa tristeza nos olhos. Desmembrou a menor lâmina de Lusts, trazendo o cabo perto dos lábios. Assoprou dentro furo maior, acompanhando os dedos pelos outros, de tamanho menor. Reproduzindo uma melodia triste e melancólica, que penetraria espinhos no coração dos presentes, fazendo-os chorar de desolação. Pierre usava duas afuniladas ombreiras, coligadas por placas metálicas, sobrepostas. De mesmo modo as coxas eram protegidas com placas similares as ombreiras. Abaixo, uma espécie de calça de samurai, com pregas entre as pernas, que parecia um espécie de saiote branco. Abaixo das ombreiras um manto preto e abaixo uma camiseta de mangas longas, escura também. Abaixo de toda essa sobreposição de trajes, uma cota de prata, protegendo sua “carne”. A melodia foi corrupta pelas palavras do incógnito rapaz:

-Meus olhos não me enganam. Vejo a bela dama, chegando para o nosso festim. Dedico esta música a vós, bailemos juntos, minha dama!

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Joelhos flexionados, executa um salto, caindo como pluma a três metros da ruiva, levou a pequena lâmina pra trás, exibindo a palma da destra, fazendo menção para ela começar a dança.

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Zaidi X Rhonda Pierre Love1332546558671
Zaidi possuía poder imensurável, todas as disciplinas cainitas eram executadas por si de forma completa e perfeita. Ainda a quilômetros de distância do local sentira a energia de seu oponente através de Auspícios, disciplina que também a capacitava de ouvir sons ao longe, podendo escutar a melodia tocada ainda estando a quilômetros de distância, melodia melancólica que parecia balançar todo seu âmbito e querer despertar suas mágoas e suas mais profundas tristezas. Porém o que a cainita não possuía eram aqueles sentimentos dentro de si. Poderiam tê-la atormentado por milênios, mas aprendera a expurgar seus ‘demônios’ de dentro de si, buscava uma meditação constante para poder controlar sua própria besta e enevoar memórias ruins. Toda vez que entrara em torpor aprendera mais sobre seu âmbito, conseguindo um maior controle sobre o consciente e um ainda maior sobre o subconsciente.
A melodia cessara no exato momento em que chegara ao local, sobrando apenas o vento que soprava e o grito atormentado dos mortos. Logo o lúgubre som fora substituído pela voz do garoto, esta que pronunciava palavras de pura cortesia, mas ainda assim cheias de algum tipo de malícia, pois sua aura brilhava em uma tonalidade forte de amarelo mostrando assim que estava ali para completar um ideal e que este estava cheio de maldades.
Os rubros olhos da cainita se fixaram nos do homem, buscava todos os sentimentos contidos em apenas seu negro olhar – afinal, os olhos são o espelho da alma. – concentrando a energia arcana provinda de Caim, a cainita adentrara a mente de Rhonda com uma inaptidão suprema. Um sussurro saíra dos voluptuosos lábios de Zaidi em um som ininteligível, palavras em uma língua morta. Ao ouvir o som, o garoto sem perceber caíra em uma malidição, especificadamente chamada de Desgraça Mortal. Uma súbita desconfiança em si mesmo brotara no âmbito de Pierre, fazendo o falhar até mesmo em caminhar normalmente.  A insegurança reinaria no garoto e todas as atividades que ele executasse, iriam de certa forma falharem.
Esperando o próximo passo do oponente, sabendo a falha crítica que viria a seguir, sorriu de forma sádica, deixando os dentes à mostra enquanto elevava a destra e puxara ele pela camisa quando dera um passo em falso, elevando-o assim antes mesmo de cair ao chão, cravando os dentes em seu pescoço assim que o elevara à altura dela, para só depois soltá-lo e finalmente deixá-lo ir ao chão. Um enfeito de entropia nascera da mordida, espalhando-se por todo o corpo de Rhonda, sugando a energia vital dele em uma velocidade estupenda, o que em questão de segundos o culminaria à morte.


descriptionZaidi X Rhonda Pierre Empty------O Ignóbil ser----------

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_____________Os fatos a seguir são relevantes ao psíquico de Pierre_____________
[Sons referentes a cena]

O maior erro de Zaidi foi ousar enxergar o ser ambíguo dentro de Rhonda, quando a mente do rapaz foi sondada, a ruiva acaba por ativar uma capacidade passível, se vê diante de um tetro ambiente, passível a escuridão e ao frio, pequenos flocos glaciais começam a despencar do negro "firmamento", uma forte briza, vai subindo pelos tornozelos da mulher, sendo aglutinados pela extensão do seu feminino corpo, imediatamente estava presa num sepulcro glacial. O frio representa a ausência da luz no coração humano. Dos sentimentos que fazem os humanos complacentes com o próximo. Já não existia brandura tornando-o humano, não mais. Transformaram-no numa maquina destrutiva, sem sentimentalismos, recordações familiares, memórias que pudessem prender suas capacidades extra-mundanas. A dois metros, um par de esverdeados glóbulos oculares, observam a cainita. Sendo materializados do nada. Abaixo dos olhos um rasgo horizontal surge, uma boca colossal de vinte metros exibe um sádico sorriso. Ela não sabia com oque estava lidando. Diante de si, vê uma enorme silhueta negra, de cinquenta metros de altura,  sendo constituída de fumaça, suas formas eram muito similares ao corpo de Rhonda. Zaidi estava sobre a mão do gigante. Os dedos do colossal se transformam em cipós espinhentos, rondando o corpo da ruiva mulher, presa pelas trevas do rapaz. Os cipós pressionaram o corpo, triturando gelo e corpo junto, mesclando sangue e água. A poderosa mão se fecha, esmagando o corpo cainita com mais de cinquenta toneladas. Rindo desmedidamente, provocando explosões sonoras no ambiente. Um borrão de sangue ela se transforma. Sendo Zaidi expurgada da cabeça do homem. Isso acontecia quando alguém tentava infligir dano ou controle sobre a mente. Apresentando o psicótico monstro que tem. Assim era quebrado a técnica mental, dando ao jovem pleno controle sobre seus atos e em simultâneo causando severos a mente da mulher. Se iria causar dano no seu corpo físico, só dependia dela.

 

_____________Acontecimentos a seguir ocorrem em trinta segundos, simultâneos ao que esta acontecendo na mente do rapaz. Sendo estes ocorridos no campo de batalha_____________

Uma ligeira transformação foi acontecendo enquanto Zaidi tentava sonda-lo mentalmente. Os dentes se tornaram agudos, tal como eram os caninos, verdes veias salientaram sobre as maçãs faciais, a derme de mesmo modo mudou de coloração, passando a ser ligeiramente esverdeada. Protuberâncias agudas saem da sua pele, vários espinhos, cada qual com quinze centímetros de altura, criando vários buracos na suas roupas. Em simultâneo as unhas crescem, ficando enormes. E os cabelos aumentam ficando pontudos, espinhosos.

_____________Fim dos trinta segundos____________

Ao rapaz transmutar-se, Zaidi vinha ser imprudente novamente, puxou-o pela camisa tentando aplicar uma mordida na jugular do "monstro", antes mesmo que conseguisse chegar perto, cinco  espinhos de madeira que estavam do lado destro do pescoço, foram lançados contra o rosto feminino, penetrando sua boca, passando para a nuca, um fura seu olho destro, outro um pouco abaixo do direito, um vai no seu pescoço e o mais perigoso perfura a testa, furando cérebro, saindo a ponta pelo lado traseiro do crânio. Poderia sobreviver ao revide, no entanto estaria um tanto perturbada e prejudicada, pela ausência de um olho e o cérebro destruído. Tendo em base a recuperação vampírica,  o cérebro danado não daria a ela possibilidades de mexer seu corpo, mandando estímulos neurais capazes de mexer sequer a ponta do dedo. Isso claro, se o espinho conseguir ser repelido naturalmente pelo fator regenerativo, sem o movimento do corpo. Silvos são produzidos por Lugts(espada de Rhonda), reproduzindo uma melodia, sem que os lábios de Rhonda se quer tocasse. Misteriosamente Lugts tinha vida. Seu olho movia-se desmedidamente, pequenas raízes começam a germinar, várias nascem,  numa extensão de vinte metros, correspondendo aos estímulos da melodia. No peito do rapaz uma mancha arroxeada se alastra, sua carne é rasgada por dentro, a mesma rosa roxa inserida por Mereck, aparece, como se tivesse brotado do seu coração. Era linda de se vislumbrar os olhos, porem causava calafrios, Pierre não tinha sangue, mais sim uma substancia esverdeada, que escorria da rosa. Um suave cheiro de canela é sentido. O demônio não se abrangendo, enfia suas unhas no chão e cinco espinhos  de um metro, rasgariam as costas da cainita, penetrando seu coração.


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