Templo  Gōrudensutā Tenebraegif


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As montanhas Gōrudensutā, possuem um vasto bambuzal cobrindo toda sua área. Muitos se perdem em meio aos bambus, dizem os contos que em noites de lua cheia os espíritos da lua, usam os bambus para difundir suas vozes pela floresta. Nessas noites os crentes vão até ela, na esperança de ouvir as profecias dos seus ancestrais. No topo das montanhas os bambus chegam a medir mais de 20 metros. Exatamente nesse ponto se encontra o povo Sun Wukong. Os habitantes desse local tem aparência primata , na verdade são todos descendentes do Rei macaco Sun Wukong. As características divertidas de Sun foram sendo passadas de geração a geração. No Templo Toshiyuki Goku, os jovens primatas aprendem a arte da guerra. Os monges ensinam as técnicas de agilidade e destreza. São fundamentados no estilo do macaco, tal estilo se fundamenta no uso de bastões.As crianças bem habilidosas por sinal, são ótimas acrobatas. Lutadores fenomenais, mesclando habilidades corporais com o uso dos bastões, transformando-os em lutadores invejáveis. Os jovens Sun's são conhecidos pelas suas pegadinhas. A maior de todas foi o episódio em que Junrei-sha pintou todo o castelo do imperador Cassius de amarelo com manchas pretas, fazendo o castelo ficar idêntico a uma banana. Desde o episódio já se passaram trinta anos e o feito de Junrei ainda é lembrado. Do lado de fora do templo há uma enorme estatua de Buda, deitada com sua mão suspendendo sua cabeça, em frente dele há várias colunas de pedras, com mais de 17 metros de altura. É um local soberbo, grama rasteira, ladeado pelos bambus tornando um lugar quase inacessível. Geralmente os discípulos Gōrudensutā treinam nessa área. Boatos correm que Sun Wukong, fora libertado após os selos do apocalipse serem libertos.

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A lenda de Sun Wukong

Nascimento e primeiras façanhas

Sun Wukong nasceu de uma rocha mística formada pelas forças primitivas do caos, localizada na Montanha das Flores e Frutas (transliterado para o inglês como hua guo shan). Após se juntar a um clã de macacos, ele ganhou o respeito dos animais ao descobrir a Caverna da Cortina de Água (shui lian dong) atrás de uma grande cachoeira; o clã fez do local o seu novo lar. Os outros macacos honraram o descobridor e o tornaram rei deles, dando-lhe o título deMěi Hóuwáng (Rei Macaco Bonitão). Mesmo tendo se tornado o mais poderoso da sua espécie, o Rei continuava um mortal. Determinado a encontrar a imortalidade, o rei viajou até a civilização, onde encontrou e se tornou discípulo do patriarca budista-taoísta Bodhi. Ele aprendeu a língua dos homens e muitas formas de viajar.
Bodhi estava relutante em tomar esse novo discípulo que não era humano; mas a tenacidade do Rei Macaco impressionou o patriarca. Nesse momento o animal ganhou o nome de Sun Wukong ("Sun" que aludia a sua origem símia, e "Wukong" que significa alerta do nada). Mais tarde, quando a disposição e a inteligência o tornaram o discípulo favorito do patriarca, Sun aprendeu e foi treinado em várias artes mágicas. Ele recebeu o poder das "72 transformações", podendo mudar sua forma para qualquer pessoa ou objeto. Ele aprendeu a viajar por entre as nuvens, incluindo a técnica chamada de Jīndǒuyún (cambalhota sobre as nuvens), que o fazia cobrir 54.000 km com um único pulo. Finalmente, ele passou a ser capaz de transformar cada um dos 84 000 pêlos do seu corpo em objetos e pessoas, até mesmo duplicatas de si próprio. Sun Wukong sentia-se orgulhoso de seus novos poderes e começou a vangloriar-se junto aos outros discípulos, o que desagradou o patriarca. Bodhi pediu a Sun que fosse embora do templo e antes que partisse, ordenou-lhe que não contasse a ninguém como ganhara seus poderes.
De volta a Montanha das Flores e Frutas, Sun Wukong se transformaria num dos mais poderosos e influentes demônios do mundo. Ao procurar uma arma digna de sua pessoa, Sun Wukong mergulhou pelos oceanos e pegou o cajado dourado Ruyi Jingu Bang. O objeto fora usado originariamente por Dà-Yǔ para medir a profundidade dos oceanos e depois se tornou o "Pilar pacificador dos mares", um tesouro de Ao Guang, o "Rei Dragão dos Mares Orientais". Pesava 8,1 toneladas e mudava de tamanho bem como podia se multiplar, dependendo dos desejos de seu mestre em uma luta. Quando Sun Wukong se aproximou, o pilar brilhou, indicando que o objeto encontrara seu verdadeiro mestre. Sun Wukong podia carregá-lo sempre consigo e o encolhia ao tamanho de uma agulha e escondia dentro da orelha quando precisava. Os seres marinhos ficaram temerosos com a falta do pilar que controlava as marés e as ondas. Na ofensiva para tomar o pilar, Sun também derrotara os dragões dos quatro mares e os forçara a lhes darem as melhores partes de suas armaduras mágicas, uma cota de malha dourada, uma capa com penas da Fênix (鎖子黃金甲) e botas saltadoras de nuvens(藕絲步雲履 Ǒusībùyúnlǚ). Sun Wukong então desafiou as divindades do Inferno que tentavam tomar sua alma. Ordenado a reencarnar como todos os seres vivos, Sun não só se negou a isso como apagou seu nome do "Livro da Vida e Morte" e de todos os macacos que conhecia. O Rei Dragão e os Cavaleiros do Inferno decidiram pedir a ajuda do Imperador de Jade do Paraíso.

Destruição no Reino Celestial
Na esperança de que uma promoção à divindade satisfizesse o Rei Macaco, o Imperador de Jade convidou-o ao Paraíso. O animal esperava ser honrado e tomar o lugar junto aos deuses, tornando-se igualmente um. Contudo, foi-lhe dado o cargo de Protetor dos Cavalos, com a obrigação de vigiar os estábulos do paraíso, o posto mais baixo entre os deuses. Sun Wukong se rebelou contra isso e proclamou a si mesmo o "Grande Sábio, Igual no Paraíso" e aliou-se aos mais poderosos demônios da Terra. Em sua vingança contra os deuses, ele libertou os cavalos. Como as tentativas de deterem o Rei Macaco fracassaram, os deuses foram forçados a reconhecer o seu título autonomeado; contudo, eles continuaram a impedi-lo de entrar nos Jardins Celestiais. Ao saber que fora excluído do banquete real oferecido aos principais deuses, Sun Wukong se indignou novamente e voltou a desafiar os celestiais. Após roubar os pêssegos da imortalidade de Xi Wangmu, as pílulas da longevidade de Lao Tzu e o vinho real do Imperador de Jade, o Rei Macaco fugiu e voltou ao seu reino para preparar a rebelião.Sun Wukong mais tarde derrotaria o Exército dos Deuses que contava com 100 000 guerreiros celestiais - cada uma das lutas resultante num acontecimento cósmico, incluindo o surgimento das 28 constelações, quatro Reis Celestiais e Nezha, um pequeno deus que se mostrou digno, igual ou melhor que Erlang Shen, que se apresentava como o maior dos Generais do Céu. Nezha era filho de Li Jiang Jun. Na sequência, com equipes de taoístas e budistas unindo esforços, Sun Wukong foi capturado. Após várias tentativas fracassadas de execução, Sun Wukong foi feito prisioneiro num caldeirão de oito trigramas para ser destilado dentro de um elixir. Após 49 dias, o calderão foi aberto e Sun Wukong saltou de dentro, mais forte do que nunca. Ele agora podia reconhecer o mal sob qualquer forma atráves do seu huǒyǎn-jīnjīng (火眼金睛), um olho que também o deixara com fraqueza à fumaça.

Prisioneiro
Sem mais opções, o Imperador de Jade e as autoridades do Céu apelaram a Buda, que chegou do seu Templo do Ocidente. Buda apostou com Sun Wukong que o macaco não seria capaz de escapar de sua palma. Sun Wukong, confiante na sua capacidade de saltar grandes distâncias, concordou. Ele então saltou e chegou aos confins do mundo em segundos. Ali nada era visível a não ser cinco pilares, que fizeram com que Wukong acreditasse ter chegado ao Fim dos Céus. Para marcar sua vitória, ele inscreveu nos pilares a frase "o grande sábio igual no Céu" (em outras versões, ele urinara nos pilares). Porém, para sua surpresa, os cinco pilares se revelaram como sendo na verdade os cinco dedos da mão de Buda. Quando Wukong tentou fugir, Buda colocou sua mão dentro de uma montanha. O sábio então selou o local com uma folha de papel talismã na qual estava escrito o mantra Om mani padme hum em letras douradas, que fizeram com que Sun Wukong permanecesse aprisionado por cinco séculos.

Discípulo de Xuanzang
Quinhentos anos depois, o Bodisatva Guanyin procurou por discípulos que pudessem proteger peregrinos do Leste que partiriam para uma jornada à Índia para recuperarem sutras budistas. Ao ouvir isso, Sun Wukong ofereceu-se como um dos protetores dos peregrinos, sob a liderança de Xuanzang, um monge da Dinastia Tang, em troca de sua liberdade. Guanyin sabia que o macaco poderia sair do controle e então deu a Xuanzang um presente de Buda: uma bandana mágica que uma vez colocada em Sun Wukong, não poderia ser removida. A colocação na cabeça do macaco permitia causar-lhe grande dor ao ser emitido um canto. Mas também lhe deu três novas habilidades, que poderiam ser usadas em emergências mortais. Sob o controle de Xuanzang, Sun Wukong seguiu para a Jornada ao Oeste.
Sun Wukong manteve-se fiel a Xuanzang durante toda a jornada a Índia. Eles se juntaram a "Pigsy" (猪八戒 Zhu Bajie) e "Sandy" (沙悟浄 Sha Wujing), que queriam perdão para seus crimes. Mais tarde foi revelado que o cavalo do monge era um príncipe dragão. A segurança de Xuanzang era frequentemente ameaçada por demônios e outros seres sobrenaturais que queriam devorar as carnes dos homens pois acreditavam que com isso ganhariam longevidade. Encontravam também bandidos. Sun Wukong agia como guarda-costas e tinha livre acesso aos poderes celestiais para combater as ameaças. O grupo enfrentou uma série de oitenta e uma tribulações antes de completar a missão e retornar são e salvo à China. Ali, Sun Wukong foi reconhecido pelos budistas por seus serviços e esforços.




Templo  Gōrudensutā Orei

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Cabelos e vestes ondulando ao sabor do vento. Bailando com a brisa gélida que lhe atingia enquanto caminhava. O moreno ganhava as ruas nos seus passos largos, seu interior chamuscava a ânsia de alcançar um lugar. Observando todas as direções, finalmente avistava uma ponte feita de madeira, e a silhueta da figura que o aguardava. Discretamente postou-se à fronte do cara:

──Você é um viajante, um dos mais conhecidos por aqui. Sabe me levar até o templo Gōrudensutā?

── Claro, ao leste de Argos, vamos logo. Não quero que mais pessoas vejam que estamos saindo da cidade.

Os corpos foram direcionados à um barco motorizado, o encarregado de levar o moreno até Argos ligou o motor, manuseando o meio de transporte pela água. Keiichi observava o movimento das ondas batendo contra o casco, dava um sorriso demonstrando a animação. Seus fios negros continuavam à dançar com o vento. Mudou o rumo do olhar, ao longe podia ver a cidade aproximando-se:

── Temos que ir devagar agora, não poderemos entrar formalmente, tenho alguns problemas aqui.

Disse o viajante para o moleque, este riu de leve, balançando a cabeça negativamente. Fora diminuindo a velocidade parando o barco na lateral e uma escadaria feita de pedra, algumas tochas iluminavam seu interior. Esticou o braço destro, fazendo o encontro de palmas no aperto de mão "secreto". Zaky foi saindo do veículo devagar, pisando com o pé direito na areia e o esquerdo em seguida:

── Brow, toma cuidado em sua jornada. Basta entrar nesse caminho ai e ir subindo, você vai sair bem perto desse templo ai.

Keiichi assentiu com a cabeça, virando-se para a escada, começou a descer enquanto o amigo sumia no horizonte. Um alaranjar fraco jazia no céu, a escuridão estava à cobrir o manto celeste. Dentro daquela caverna, olhava a escadaria, subindo degrau por degrau, deparava-se com o começo da montanha e já estava de noite. Suspirou profundamente, iniciando sua subida. Passo por passo, não deixava o cansaço chegar perto afinal, aguentara coisas piores. Rumou em uma área totalmente coberta por bambus, parecia também sentir a presença de diversas pessoas ao redor, utilizando das mãos para afastar os bambus e assim caminhar, tentava achar algo que pudesse destacar-se da região, após tanto procurar, andar em círculos, finalmente achou o que seria a estátua de buda. O céu negro estava com alguns pontos cintilantes, em conjunto com a lua, brilhavam trazendo-lhes o manto magnífico naquela noite, avistou o homem à fronte do monumento, seria o contratante? Decidiu indagar, em passos lentos, Zaky se posicionou à frente da figura:

── Senhor Burūsutā? Estou aqui por conta do que li no jornal.


Suavemente jogou a esquerda para dentro do bolso, envolvendo o papel com os dedos e o retirando da fissura na bermuda. Mostrou-lhe tal página, para provar que estava interessado em tal missão.

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Desde que chegara em Argos os olhos curiosos já estavam em cima do rapaz. Afinal quem era aquele forasteiro? Argos era uma cidade bastante fechada, ninguém entrava ou saia de lá, sem que o imperador tivesse conhecimento. Alguns ficavam bravos não concordavam que intrusos invadissem sua cidade. Múrmuros de todos os cantos são ouvidos.

-Oque será que ele quer aqui?

Questionava uma menina com características felinas. Sua mãe de mãos dadas a ela, só balançou a cabeça, não sabia a resposta. Por todos os cantos o rapaz ouvia as pessoas falando dele, olhando para cada passo que ele desse. Algumas pessoas eram tão devotas ao imperador. que logo correram para frente dos portões do castelo para contar a noticia. Por fim Zaky sai da cidade e os burburinhos foram deixados para trás. O bambuzal era enorme, o rapaz poderia se perder se não tivesse um senso de direção apurado. O som da natureza era soberano, parecia se comunicar com ele. O vento esgueirava entre os bambus, emitindo sons idênticos a sussurros. A cinco metros do chão, uma silhueta observava o rapaz, seguindo seus passos silenciosamente. Quando ele virava para trás o fantasma oriental sumia.

Após longas horas de caminhada o rapaz chega no local marcado. Encostado sobre uma das colunas, jazia um homem. Aparentemente tinha mais de 60 anos de idade, as linhas de expressão marcavam em torno dos seus olhos amendoados, seus cabelos era longos e cândidos. Seu rosto era limpo, não usava barba como é de costume dos homens daquela região usar. Vestindo um kimono masculino, de seda, preto, com estampas de flores de lótus carmesins nas bordas. A cabeça se protegia do Sol com um chapéu de palha, no ombro esquerdo usando uma ombreira de bambu, tal como usava uma peça no peitoral feito do mesmo material. Pendurada na sua cintura jazia duas kusarigamas. Pequenas foices com uma corrente na ponta do seu cabo, com uma bola de ferro no final da mesma. O rapaz se direciona até ele, falando com ele. O velho não responde, fica olhando para a cara do jovem sem dizer nada. Sem dar a menor importância o velho fecha seus olhos. Descaradamente dormindo em pé.


Subitamente algo puxa Zaky pela gola da camiseta, sendo arremessado a mais de 15 metros do chão. Inerte no ar, é "pescado" por um gancho de madeira. Sendo colocado no topo da coluna. Era um lugar diminuto, qualquer movimento poderia cair. Olhando para baixo, notaria as pessoas tão diminutas quanto formigas. Na coluna do lado, jazia um macaco preto , subindo pela sua extensão numa maestria invejável. Na ponta da sua calda segurava um cajado de madeira. A chegar no topo, deu um pulo, se equilibrando na ponta do seu cajado. O primata era pequeno, não passava de um metro e meio, tinha cara fechada e carrancuda. Seus membros eram finos como palitos de dente. Jogada em suas costas jazia um manto vermelho. O macaco balança a cabeça para os lados, como se tivesse se desapontado com aquele que estava no sua frente.

-Oque fazes aqui forasteiro? Oque era isso que carregavas nas vossas mãos?

O velho macaco parecia irredutível, notavelmente desconfiado, cruzou os braços, se equilibrando em seu cajado de forma ridiculamente fácil.

-Me diga a verdade, ou te jogo dai, a essa altura tenho certeza que não sairá ileso....



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Spoiler :

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Algo estava errado. Mesmo sabendo executar os atos na sutileza, era óbvio que os moradores daquela localidade iriam se sentir intimidados ou até mesmo, com raiva. Discretamente seus olhos percorriam todos os locais possíveis, observando atentamente cada detalhe jogados à ele. Indagava ao mais velho, mas não obteve resposta e de modo rude e sem se importar, o outro dormia de pé. Vestes estranhas e duas armas presas na cintura, Keiichi esboçou um sorriso, soltando um leve suspiro por entre os lábios:

── Só faltava essa.


Gesticulou o pescoço, balançando a cabeça negativamente. Era motivo o suficiente para se sentir ofendido com tal afronta, mas achava graça. O manto celeste parecia lhe jogar algumas palavras, como aviso, o ar em movimento tornou-se mais denso. Zaky continuou a fitar o homem e quando se postou à caminhar rumo ao mesmo, foi surpreendido. O tecido negro de sua camiseta fora puxado, mostrando-lhe um pouco da barriga. Ao céu fora lançado, alcançando uma distância muito grande do solo:

── Ooooooooohooooou!


Inerte no ar, as mãos foram abertas, deixando o pedaço de papel cair no chão. Continuava a fitar o céu, pensando em alguma estratégia para não se ferir tanto quando teve a bermuda pega por algo, direcionou as orbes no mesmo. Um gancho feito de madeira o conduzia até a ponta de uma gigantesca coluna, o tronco fora para frente, para trás, balançava ambos os braços até que se equilibrou. Arregalou seus olhos, lá embaixo tudo estava tão pequeno, coração palpitava fortemente. Respiração descompassada, corpo levemente inclinava-se para os lados. O pé direito servia de base, ao que mirava a visão no macaco que ridiculamente fácil, mantinha-se equilibrado:

── Uou. Uou...C-calma. Eu não estou aqui para causar intrigas,ou brigar. Eu estou aqui pelo trabalho. Eu estava segurando a página que arranquei do jornal, onde aquele homem que esta dormindo, iria me dar as informações para prosseguir com a missão.


As palavras pulavam da garganta de modo falho, estava um tanto nervoso com aquela situação, realmente ele não queria cair. Mantinha-se controlando o corpo para não se encontrar com o chão, qualquer atitude errada, iria se lascar por inteiro:

── Me leve em segurança até o solo, eu irei provar-lhe que não estou mentindo. O papel está lá em baixo.


Por dentro se remoía, tentando não expressar nenhum tipo de sentimento agressivo. A segurança estava contida no macaco à fronte. Não havia nem tempo para pensar, que um macaco estava executando aqueles movimentos, que um macaco, estava falando com ele.


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O símio procurava saber se oque o jovem dizia era verossímil, cheio de desconfianças, não acreditava em ninguém que tentasse adocicar seus ouvidos. Era treinado para descobrir artimanhas de mentirosos. Ludibriar o velho primata era muito difícil. Lá em baixo divisava o diminuto papel, daquela distancia parecia idêntico a um papel de bala.

-Eiii homem, me traga esse papel ao seu lado. Estou velho , minha visão já não é tão boa quanto a sua.

O dorminhoco acordou depressa, a voz do velho macaco era como a de um Deus, pronto para atender seus pedidos. Pro jovem pouco ligara, contudo o tratamento para o macaco era mais cortês, foi logo escalando a coluna, tão fácil quanto o macaco.

-Aqui senhor...


O símio segura o papel, move a cabeça para baixo, agradecendo, levando o papel fronte aos olhos, lendo cada palavra, minunciosamente, letra por letra, de forma demorada. Voltasse para o jovem, olhava-o com a carranca fechada, balançando a cabeça pros lados, descontente com algo.

-Esperava alguém mais forte. Vejamos, será que você é a escolha mais sensata para execução dessa tarefa? Não sei não eim. Tenho minhas dúvidas. Não me parece alguém forte o bastante para trazer oque desejo. Mais vou depositar minha benevolência em você, espero que esteja a altura para corresponde-la. Mais antes de mais nada, caso você morra no meio da missão, não será de responsabilidade do velho Burūsutā. Não sei se já ouviu falar das façanhas incríveis do nosso antepassado Sun Wukong, mais dentre as suas façanhas mais notáveis, esta a aquisição do Pilar Pacificador dos Mares. Nesses últimos meses, recebi diversas informações dizendo que o pilar estaria escondido nas proximidades de Vermis ex Maria, não tenho certeza quanto a isto. Mais sejamos diretos, preciso que me traga o pilar. Para isso vou disponibilizar dois monges para acompanha-lo - Leva a mão nas vestimentas, mostrando o diminuto pêlo ao rapaz. - esse aqui é um dos cabelos de Sun, ele deve reagir ao se aproximar do pilar. -Apontou para o templo a alguns metros dali.- Vá até o templo, lá meus dois discípulos te aguardam, o templo contem maiores informações sobre o pilar.

Deu um salto entregando o cabelo ao rapaz. Antes que sua mão tocasse o fragmento, mordeu sua palma. Pra que isso? O macaco havia acabado de implantar um diminuto encantamento, possibilitando saber cada passo dado pelo rapaz, o seguro morreu de velho.

-Pode ir e nem tente me trair, saberei onde se esconde.

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